segunda-feira, 19 de julho de 2010

O insano caminho proposto pela emoção, é uma velha novidade.

O mesmo olho que viu você chorar por não ter o que quer, vê a alegria nos olhos de uma criança que ganha um pirulito colorido. Isso nos torna tão leves que precisamos gritar. Mostrar quem somos e o qual é a nosso papel em uma sociedade. É para isso que nos encaminhamos. Estamos indo nos encontrar. Tal é a lei. Emoção.


Engatinhamos à era da novidade? Tudo está no limite, ou seu computador caberá na sua mão? É melhor não fechar seus olhos para a outra cela. Então durma e quando acordar, dirá que estamos presos em nós mesmos. A cadeia é apenas um refúgio. Nem tudo que parece é; então ficaremos presos em nós mesmos por quanto tempo? Não colocamos nossas ideias em prática, apenas nossas opiniões.

Monarquia. Anarquia. Democracia. Indecisão. Somos a geração plausível por fazermos crescer o que foi plantado há duas gerações atrás? O poder já passou pela mão de muita gente. Agora o poder está nas mãos de pessoas que cresceram rápido, mesmo que não haja maturidade. Os jovens comandam o Mundo mesmo que na mesa de presidente esteja um homem de 64 anos. As coisas estão começando a ficar meio estranhas. Crimes elegantes e uma linda boca que ruge a todos que tentem pensar o contrário acontecem em toda esquina. As coisas mudam e tudo fica bem. A tecnologia sempre existiu. Problemas sempre existiram. As crianças dos anos 60 tornaram-se jovens nos anos 80. O que foi os anos 80? Foi considerada o fim da idade industrial e o início da idade da informação, sendo chamada por muitos como a década perdida. E quem disse que a juventude atual é perdida? A juventude deve ser mesmo resgatada há 30 anos?

Nossas grades são de vidro, nossos ossos são de plástico; assim como nossa mente, tão flexível. A emoção de estarmos virando adultos revolucionários, é simplesmente misturar a vontade de chorar com a de rir, e fazer assim, iniciando a era em que nada mais avança, apenas a mente destrutiva do homem. Não se importe comigo. Apenas com a frase que você condena suas pegadas. E é um pouco engraçado se a palavra compungimento lhe soar meio estranho. Mas eu espero que você não se importe com o caminho que vamos tomar. Certamente, será insano. Sempre foi.
 
Lucas Borba