domingo, 15 de agosto de 2010

A criação de um novo estilo de vida.



Não há como discordar que a natureza corre um sério perigo, muito menos que podemos arrumar nosso próprio erro. Cada vez mais, fábricas são criadas, lixos são jogados no chão e pessoas são despreocupadas quanto ao seu próprio destino. Antes, era possível dar às pedras um costume de flor, mas agora, a flor tomou o costume de pedra. A flor está sendo perversamente pisoteada pelas pessoas que insistem em fugir como loucas de algo que os cerca. Nós criamos um dos impactos ambientais mais graves: o desleixo.

Um dos fatores determinantes quando se trata de problemas ambientais – além da política social – é a vontade de mudar. Não são necessárias apenas palavras e dizeres. É preciso colocá-las em prática. De que forma? É essencial sabermos e termos clareza do problema para acharmos sua devida solução. Se você jogou um papel de bala no chão, junte-o. Se você está com a torneira aberta há dez minutos, feche-a. Mas se esse problema é global, cotidiano, e mesmo assim pouco notável, devemos ter a consciência de que tudo deve ser mudado. Tudo deve ser modelado para um Mundo desequilibrado. E está na hora de reaproveitarmos tudo que temos. Está na hora de sermos autossustentáveis.

Há os que afirmam que o ser humano não gerencia a sustentabilidade e há os que negam tal fato. O foco da questão não deve ser este se procuramos uma resposta coerente. O homem está mudando o Mundo ou não está se adaptando às mudanças ? Precisamos perceber que enchentes, tornados, invernos extremamente gélidos e verões altamente escaldantes são um sinal de aviso. O homem é o que controla o desenvolvimento do Mundo. As razões para ele ter o controle do equilíbrio terrestre não são tão difíceis de vermos. O dinheiro é o que move o mundo atualmente. Mas ao mesmo tempo que o ser humano sente necessidade de produção, ele não sente-se seguro suficiente para o reaproveitamento.

No Brasil, a quantidade de centros urbanos atualmente não é muito grande, mas vêm crescendo nos últimos anos. As grandes localidades precárias, como favelas, não possuem acesso a informações úteis de uma vida ecológica correta. Em consequência disso, a poluição começa a surgir tanto em favelas como em regiões metropolitanas. O homem pode reverter a situação global em um curto período de tempo, com muito esforço e vontade, mas deve lembrar que não será implantando mais concreto que isso resolverá; mas sim com a implantação de um novo estilo de vida.